quinta-feira, 29 de setembro de 2011

The future belongs to those who believe in the beauty of their dreams


Você está parado na frente do mundo: não sabe em qual direção seguir. Você só tem uma escolha e deve saber em qual direção seguir e não há tempo pra ‘test drive’ em outras opções. Você tem 10 segundos pra escolher e nesse tempo tão curto passa um filme na sua cabeça: todas as lembranças de outros relacionamentos, todos os seus planos pro futuro e toda a esperança de um futuro melhor, de uma vida, de uma família e de histórias que você tanto quis viver. Só resta uma escolha e só há uma chance: o que você escolheria? O mesmo que eu ou uma vida diferente da minha?
Eu estou nesse momento da vida. Preciso escolher tantas coisas, decidir a vida, profissão e vida pessoal. Tinha tanto medo de crescer, tanto medo de assumir tudo, sei lá. Depois de algum tempo eu fui perdendo esse medo, fui encontrando pessoas que me encorajavam a viver a vida do jeito que eu sempre quis viver. Só que agora eu soube que essa pessoa também tem medo, também é inseguro em relação a algumas coisas e isso me deixou um pouco confusa, um pouco triste, sabe. Existe um medo nele que me incomoda ‘’medo que eu, daqui uns anos, queira curtir minha vida sem ele’’, mas é óbvio que as coisas não são assim. Quando a gente decide passar a vida toda ao lado de alguém é pra sempre, é pra ser fiel a ela e amá-la durante todos os momentos dessa vida a dois. E não é isso que atrapalha.
Eu só queria um jeito de organizar as idéias, as coisas, a vida, o amor, tudo...E que venha o futuro.
29 de Setembro de 2011.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Impulsividade


Eu queria saber a razão de algumas coisas, mas não sei, nunca soube onde encontrar tais respostas. Algumas pessoas dizem que me falta juízo, que essa minha impulsividade ainda vai gerar muitas confusões pra mim (e tem causado sim). Eu sempre fui impulsiva em minhas decisões. Num momento eu queria algo, no outro eu já tinha enjoado, não queria mais. E nesses últimos dias têm sido assim: eu acho que gosto de alguém, fico com ele, me apego e num piscar de olhos já me desapego, mas aquela pontinha de culpa continua em mim, ardente.
É claro que as pessoas também estão contribuindo pra isso tudo, mas o que fazer se eu não consigo evitar certas coisas? Esses acontecimentos, essa angústia que toma conta de mim, isso tudo me levará ao fundo de um poço que não conseguirei mais sair, por medo e por insegurança, por coisas que eu ainda não sei contar.
Tenho medo de que esse poço não tenha fundo, que eu caia eternamente sem ter onde me aninhar nas noites frias.
Eu não queria merecer essas coisas que têm vindo à tona, que tem acontecido comigo, mas eu sei que busquei tudo isso quando resolvi deixar essa impulsividade agir. E eu não sei como desfazer tudo que eu causei e todas as feridas que não cicatrizaram, em mim.
Agora estou aqui, sonhando com desconhecidos, com pessoas que vi uma única vez, com pessoas que me envolvi e com outras que passaram feito meteoro em minha vida. Quis me arrepender, me regenerar, reviver de uma forma diferente, mas não seria justo com todas as pessoas envolvidas. Essas feridas demorarão a cicatrizar, eu sei. E eu tenho medo de que um dia eu me arrependa de algo que não possa consertar, que meu coração não consiga juntar os cacos de todo o sofrimento que eu o causei.
Queria que meu coração não fosse tão bobo e tão ingênuo em acreditar em todas as pessoas, em todas as falsas promessas que o fazem. Ainda há sangue correndo em minhas veias, ainda há um coração que bate forte.
Ainda há um coração aqui.

10.09.2010

L.O.V.E


Amor é o sentimento mais sublime que alguém pode sentir; o sentimento mais nobre que habita dentro de nós. Mas muitas pessoas, por medo ou por não saberem o que fazer, magoam uns aos outros por causa do amor. Amor é tudo. Talvez seja inexplicável, feito para sentir e não pra explicar.

26/09/2011

domingo, 25 de setembro de 2011

Um pouco de vida na MORTE

Eu comecei com um ‘oi’ bem irônico.
Eu não queria fazer parte daquele mundinho onde as pessoas se tratavam tão mal, passavam por cima das outras a fim de conseguir algo. Eu não queria que abrissem a boca pra falar meu nome em vão.
Eu tinha lido todas as suas conversas, observado cada passo seu em direção à mim.Eu pude notar que em seus passos tinha um certo ar de dor, como quem andava com uma pedra nos pés. Eu senti a dor que carregava em suas costas e pude notar que o sangue corria em minha direção. Ele estava morto, e eu estava sem tempo pra velar teu corpo. Nem que eu rezasse, nem que eu implorasse alguém ia ter pena daquela alma. Alguém tão fútil quanto suas promessas vãs.
Eu não poderia estar ali rezando, enquanto as águas de meu rio rolavam dentro de uma outra pessoa. Talvez a morte seja o preço que eu tenha que pagar, ou tenha sido um jeito que ele encontrou de chamar a atenção, de chamar a minha atenção. Sua morte a elevou ao nível que ele sempre quis, foi o ápice da popularidade que ele julgava ter, que tanto cultivava. E ele não estava ali pra ver.
‘Eu sinto perder alguém tão idiota. De quem vou rir agora?De quem vou zombar quando passar por mim?’ – Era o que todos pensavam quando eu morri.
E quem sabe eu tenha decidido ir ao teu encontro.
Eu terminei com um ‘tchau’ bem honesto e caminhei em direção ao rio que não corre água.

23.06.10

Um pouco de silêncio

Aproveito desse instante em silêncio pra escrever. Na verdade, descrever como me sinto. Eu comecei a gostar desse silêncio que se formou aqui perto de mim. Virou compulsão escrever palavras tortas, escrever até que a dor dos ombros passe. Escrever antes que comecem os ruídos. Aqueles que tiram minha atenção em noites assim, e não falo somente em barulhos. Falo das chamas que saem de seus olhos, que me causa medo de continuar.
[...]
Mais um minutinho de silêncio sem o barulho que vem lá de fora. Pessoas gritando em vão, gritando ‘Liberdade!’ sem querer se desprender de tudo que as isolam do mundo.
Eu simplesmente não sei mais. Confesso que ao ler certas coisas fiquei ainda mais confusa sobre qualquer coisa, minhas opiniões se perderam em minutos. Não sei mais. Em segundos tudo se transformou.
E acordo com esse dia nublado, esperando que ao menos raie o sol no horizonte, esperando ver um sorriso, ouvir uma palavrinha que me encante.

22.06.2010

You

Você diz que eu só penso em você.
Você pensa que eu vivo por você.
Você acredita que tudo que escrevo é pra você.
Você imagina que é minha fonte de inspiração.
Você se contradiz em tudo que diz.
Você não confia no que realmente é,e se esconde embaixo de uma máscara que não é sua.
Você tem os seus problemas,e eu tenho os meus.
Você é uma pessoa normal,e não um ET.
Não se julgue incapaz de ser só,mesmo que isso doa.
Eu não posso ser o que você foi pra mim,mas não tenho obrigação nenhuma de concordar contigo.
Esqueça o passado,vai.
Você tem razão em algumas coisas.
Você.
Razão.
Não me complique,vai.
Não dramatize sua vida.
Isso não é uma novela,poderia até ser. Mas não é.
Bem vinda à vida adulta.

06.06.2010

Retrato

E era tão simples: ligava a câmera e começava o ritual que incluía sorrisos falsos, dedinhos na bochecha e uma maquiagem levemente carregada. O som deveria estar ligado pra inspirar as legendas que ela colocaria. Tentou ouvir um blues, um gênero diferente, mas não soube explicar o porquê de colocar somente aquela música que a fazia lembrar do seu amor. Por outro instante imaginou se estivesse sozinha num quarto iluminado com aquelas lâmpadas que a sufocavam e uma câmera ligada o dia todo. O que ela faria? Será que os sorrisos falsos durariam tanto?
O que ninguém sabe é que por trás de todas aquelas fotografias coloridas há uma pessoa que não é totalmente feliz, que não é totalmente falsa, que existe uma pessoa que tem seus problemas como todos têm. Ninguém sabe a dor que ela carrega nem as dúvidas, as culpas, as curiosidades. Ninguém imagina que ali existe uma pessoa sozinha e ao mesmo tempo, rodeada de pessoas. Será que as pessoas que estão ao lado dela realmente gostam dela ou das fotografias?
O sorriso que tem naquele retrato é o mesmo do dia em que ela conheceu alguém verdadeiramente especial. Mas e ele se importa? Você acha mesmo que ele reconheceria se aquele é um sorriso falso ou se é verdadeiro? – Acho que não, não mesmo.
Aqueles retratos na parede não querem dizer nada, mas dizem mesmo assim. Basta saber decifrar os teus códigos.

Diga ‘xis’.

17 de Novembro de 2010

Tempo Perdido

Sabe aquele tempo em que estávamos juntos? Pois é. Foi o meu tempo perdido. Eu me arrependo de cada palavra que eu disse a você, já que agora eu sei que você nunca me amou, que apenas me usou da forma que achava conveniente. Agora eu sei que mereço ser bem tratada. Achava que aquilo que tinha com você era o máximo que poderia ter, mas eu me enganei porque eu gostava de você, mas você nunca gostou de mim. Você não sabe o que é amor, você nem sequer sabe receber amor, muito menos compartilhar e doar amor.
Você foi capaz de destruir todos os meus sonhos, deixa-los destroçados, acabou com as expectativas que eu tinha, enfim, acabou com tudo. Agora é tarde demais pra me pedir perdão, mas não é tarde pra que eu possa recomeçar bem longe de você. É isso que eu pretendo.

19 de Novembro de 2010, 19:10 horas.

Sem amor eu nada seria

Julgava que não conseguiria viver sem tantas coisas, mas agora vejo: sem amor eu não viveria. O amor da minha família, dos meus amigos, de Deus, o amor pela vida. Desde que fosse amor e que fosse recíproco. Ninguém vive feliz sozinho. Ninguém vive sozinho sorrindo. Ninguém é tão forte a ponto de nunca precisar de um abraço. E dói ser sozinho, dói não ter alguém completando suas frases tortas, desentortando suas frases incompletas. Dói como uma navalha quando corta a pele e sangra, como se o sangue brotasse do nada, como se brotasse sem fim.
Difícil é quando uma das partes não quer ceder: é sempre assim. Um quer e o outro não. E não enxergam que um dos dois, pra felicidade de ambos, deve ceder. Infelizmente aconteceu comigo. Eu tinha que ceder em todos os sentidos e ele não. Eu era a vítima aos olhos de todos e a vilã, aos olhos dele. E o amor não nos completava. E se era recíproco eu não sei. Nem ao menos sei se era verdadeiro. Pra ele nunca foi, pra mim ainda é. Em mim dói como se não houvesse um fim.

- Pára de doer, coração partido.

17 de Janeiro de 2011.

Reflexo

É tanta coisa pra colocar em ordem: tantos problemas engavetados, tantos rios de lágrimas, tantos risos sem nenhuma cor. Se eu pudesse eu sumiria, eu desapareceria sem deixar rastros, sem deixar pistas, sumiria apenas.
Ninguém pode imaginar o tamanho dessa dor que trago comigo, desse sufoco e de todas as lágrimas que tenho derramado, talvez em vão.
Eu tento entender os motivos que as pessoas têm, mas elas em momento algum, pensam dessa mesma forma, tentam me entender. Eu sinto que eu sou mesmo uma pessoa boba, uma boba que pensa primeiro na felicidade dos outros. Eu não quero mais pensar assim, eu sempre prometo não pensar, mas acham que eu cumpro essas promessas? – Não, eu não cumpro. Eu me escondo num quarto escuro, sem luzes, sem cores.
Eu não entendo algumas coisas que acontecem comigo. Parece que às vezes eu perco o freio, as rédeas de minha própria vida. Perco o controle, fico sem nexo. É, não existe nada aqui, além de medos e angústias, e muitas dúvidas. Eu queria pegar todas as dúvidas, colocar numa caixa vazia e mandar pra ‘Puta que Pariu’ – desculpem o palavrão.
E me perguntam se eu estou bem. O que responder? Por acaso depende só de mim? Depende de quem mais? Dane-se. Quero que essas regras se explodam, que as normas de felicidade instantânea vão tudo pro inferno (leitores, sorry).
É, eu não estou infeliz, quero que saibam. Mas também não posso dizer que sou a pessoa mais feliz do mundo, que tenho comigo o amor de minha vida, que estou sempre com a pessoa que penso 24 horas. Não estou com ele fisicamente, mas vocês sabem, não paro de pensar, não paro de sonhar. Em pensamento ele está comigo, ele diz estar.
22 de Outubro de 2010

Reflexões

Quando estou só me pego pensando em pessoas que já passaram por aqui: algumas deixaram lembranças coloridas em meu coração, outras deixaram em tons de cinza, ferindo-o, desgastando-o. Nem sempre foi amor. Em alguns casos não passava de uma paixão de fim de semana, um casinho sem nenhuma importância. Daí eu me sinto estranho por me sentir assim, por sentir essa falta. Principalmente, falta das lembranças e dos momentos em que passamos juntos, mas isso não significa necessariamente que eu queira repetir tudo. Não. Vejo uma foto, uma mensagem e logo vem aquele rosto à minha mente. Paro e penso em como estaríamos agora: felizes ou não.
É que às vezes essas lembranças nos deixam pra baixo, com vontade de voltar ao passado, de rever certas atitudes nossas, repensar, mas infelizmente ainda não inventaram nada que pudesse nos levar de volta ao passado. É claro que é melhor mesmo ter do que nos lembrar do que não ter lembrança nenhuma, viver num vazio, sem recordações…
E por mais que tenhamos deixado para trás passados imperfeitos não iremos deixar de continuar a cumprir essa nossa vida, esse ciclo que nos dá a oportunidade de viver tudo intensamente, perdendo ou ganhando, sem enganos, fazer um novo e possível e perfeito agora. Pois falar do que foi não vai nos livrar de viver.
Nada é tão por acaso assim, o que realmente importa já foi feito, nos tivemos nossos momentos especiais, e o que importa no final é isso, algo pra lembrar, alguma coisa para nunca esquecer, algo que não tem fim. E agora?
Agora, o resto de nossas vidas.


Por Bárbara e Warmylon – 28 de Novembro de 2010.


Perdas e Ganhos

 ‘Te perder pra me encontrar. Nada vai me sufocar (…)’
Comecei a escrever e parei. Dias com esse trecho na cabeça e nada saía,não conseguia escrever sobre o meu fracasso,nem sobre o teu,muito menos sobre os que cometemos juntos.
Sem cenas de TV,sem acreditar que eu era a culpada. Também não pude crer que não tinha culpa nenhuma,eu que quis assim,e de certa forma fui eu quem te procurei tanto. Fui de casa em casa buscando algo que faltava na minha,foi o meu fim acreditar que realmente estava em falta,que realmente era tudo que eu precisava.
Numa fila de supermercado encontro a fé da senhora que passa pelas prateleiras com o carrinho cheio. Estaria ela feliz com toda aquela fartura? Eu deveria me preocupar com minha cestinha vazia,mesmo sabendo que não precisaria de tanto?Eu deveria me contentar com um amor sem graça mesmo com tantas oportunidades que isso ofereceria?
Amores de fim de semana. Pessoas que mal te reconhecem quando o vê na rua. Perde-las e me encontrar.
Perder não é somente perder quando se tem um propósito nisso. Não,eu não estou escrevendo besteiras em vão.Não faria isso se não fosse pra perder. Perder um certo tédio que começou a tomar conta de mim,perder aquelas opiniões erradas que eu tinha,e perder todo aquele desgosto em viver.
Quis ter mais que apenas sete cores ao meu lado. Quis renovar todas as minhas amizades,e redescobrir o valor de algumas outras. Estar com pessoas positivas e que realmente tenham algo que possam acrescentar a mim,e que eu possa compartilhar o que há de bom em mim com eles.
Perder ou ganhar?De certa forma,para cada escolha há uma perda e um ‘brinde’. E difícil mesmo é saber em qual direção seguir quando estamos tão tristes e tão derrotados. Mas quem irá dizer que somos ou estamos assim?Somente eu saberia isso,e não aceito que venham dizer como eu estou me sentindo,não é justo que decidam por mim,não é justo que meus amigos de fim de semana venham me dar conselhos. Eu não os pedi em momento algum. Sei muito bem em quem eu posso confiar,e só soube depois de tanto apanhar. Depois que vi esses hematomas em mim é que percebi o quanto eu precisava me valorizar,o quanto as pessoas se interessavam de uma forma que eu não conseguia entender,de uma forma que me machucava.
[...]
Caminhar em direções opostas é o melhor caminho pra não perder o amor próprio,e continuar sonhando com dias perfeitos.

13.06.2010

Porquês.

Por que eu ainda insisto numa idéia que naufraga no meu mar de ilusões?
Talvez por que eu ainda não saiba como navegar num mundo onde todos se dizem justos e inocentes.
Por que eu digo que gosto de coisas sendo que não gosto?E por que tenho medo de assumir do que gosto?
Sim,é complicado por que todo mundo faz assim,e não é questão de falsidade,é mais por que ninguém aceita nossas idéias,ou apenas fingem que aceitam,mas acabam fazendo questão de demonstrar que não significamos nada.Talvez o medo more aí : na incapacidade de não ser quem queremos ser.
As pessoas são justas ou se fazem de santas?
Na verdade,um pouco dos dois.Porem apenas se mostram ingratas por ter o que têm e costumam julgar aos demais.
Por que tudo muda quando nos mudamos?
É um fato que ainda não entendo. Talvez seja assim mesmo: se começarmos a amar alguém,ele simplesmente nos deixa.É tão estranho,eu não consigo entender.
Por que o medo é meu maior companheiro?
Por que eu continuo agindo da maneira incorreta,e fazendo coisas que eu não deveria.Tenho medo de dizer certas coisas.
Por que as noites de sono nunca chegam?
Nunca chegam por que as preocupações são muitas.Eu queria fazer tanta coisa,mas por medo de magoar as pessoas que gostam de mim eu nunca faço.E um dia eu vou me culpar ainda mais por isso. Eu quero deixar tudo por enquanto,quero ser só minha e curtir mais. E tenho medo de perder o controle.
Por que é tão fácil magoar alguém?
Por que eu sempre faço tudo errado. Costumo agir por impulso e me ferro depois.Mas eu sou assim,e não quero mudar.
Eu deveria assumir as coisas que eu fiz?
E eu perderia tudo. Estou errada,eu sei.Mas pra que ir fundo numa coisa que só me afundaria ainda mais?E eu não teria quem me salvasse,de verdade.
Por que eu me culpo pelos meus medos e afins?
Cada um de meus atos tem uma conseqüência. E isso sempre está aqui pra me ‘relembrar’. Tenho medo disso.
Por que eu nunca sei quando colocar um fim nas minhas histórias?
Talvez por que eu tenha o tal medo comigo. Medo de me arrepender,de desperdiçar amizades,de perecer minha vida e a vida dos outros.Tenho medo de ficar só,e tenho medo da multidão.
Por que minha dúvidas aumentam quando vejo teu olhar?
É que quando estou longe,minha pequena,eu te amo.E quando me afasto as dúvidas recomeçam.Eu sempre fui assim,e não é sua culpa.
Por que isso que sinto não é sentido por ele?
Difícil saber. O coração e suas armadilhas.
Existe resposta pra todos esses ‘porquês’?
Coisas que eu jamais saberei. Mas sei que ainda não encontrei a tal resposta.
A vida prossegue.
Bah – 05/04/2010

O tempo passa...

Eu sou a pessoa mais complexada do mundo e, ao mesmo tempo, a mais confiante. Sou uma mistura de tanta coisa. Tenho tantos sentimentos bons, ruins e loucos dentro de mim, todos misturados.  Penso que quando nasci, devo ter passado na fila da ingenuidade, da indecisão, da incerteza e de todas as coisas que envolvem dúvida inúmeras vezes, sem que ninguém jamais me barrasse, por saber (talvez) que eu seria mesmo assim, que eu deveria ser assim.
Tem dias que eu fico com aquele olhar perdido, buscando uma resposta que ainda não existe, buscando coisas que ainda não foram programadas. E fico tentando burlar o tempo, tentando desviar o olhar, tentando refazer tudo ao meu modo. E vejo, e penso, e sei. Sei que não posso mudar as coisas, mas eu queria, continuo querendo que minha vida tome o rumo que eu quero seguir. Daí eu me lembro que existe alguém, aquele do qual o nome não começa com letra minúscula, que só Ele pode decidir os rumos que minha vida deve tomar, mesmo que não seja a minha vontade, mas é a vontade d’ Ele que prevalecerá. Todos nós sabemos que só Deus pode decidir nossa vida, que não adianta querer tomar essas rédeas, que não adianta se precipitar. Se a hora não chegou, não acontecerá. Tudo tem o seu tempo, está escrito. Mas eu não consigo aceitar, não consigo esperar. Sou ansiosa demais, eu disse, todos sabem. Essa ansiedade me consome a todo o momento, pois eu queria que as coisas andassem depressa, que tudo acontecesse logo, que eu encontrasse logo o amor da minha vida, casasse, tivesse filhos, construísse minha carreira e minha família.

Faz com que essa chuva que cai lave todos os meus pensamentos ruins, que carregue com ela toda essa minha ansiedade, esse meu desespero pelo ‘passar do tempo’. Que a chuva, que a fé, que as palavras, que tudo seja para o meu bem, que tudo seja para a Tua vontade.

- Sozinha eu não posso mais.

11 de Novembro de 2010

Os medos de ser quem sou

Trago comigo uma vontade louca de saber quem eu sou, o que eu realmente quero e se tudo isso que tenho feito vai valer a pena no futuro. Confesso que não tem sido fácil enfrentar tantos problemas, tantas coisas que eu nem sei como adquiri. Fiz alguns planos, algumas promessas (quebrei algumas) e alguns pactos com o meu próprio destino. Escolhi as pessoas certas para estarem comigo, pra compartilhar tudo que eu pudesse oferecer, todas as mudanças que fossem acontecer e tudo que eu pudesse contar. Escolhi ter amigos que realmente fossem amigos, que não fossem somente ‘colegas’. Já sofri tantas decepções que não me imaginaria sofrendo tudo de novo. Sabe, na verdade o que eu trago comigo é medo, muito medo. Medo de viver, medo de morrer, medo de não saber quem eu sou, e de um dia duvidar se sou de verdade ou não.
As dores que trago comigo não são somente dores físicas. São dores mentais, sentimentais, coisas de carne, coisas de alma. Eu tentei dar um jeito me apegando em outras coisas que nem mesmo costumava acreditar que existissem. Passei um tempo me julgando a pessoa mais errada do mundo, sem saber o que realmente era certo. Eu quis tantas coisas que me esqueci de cuidar das coisas que eu já tinha. Por medo de não ganhar mais nada da vida eu perdi tudo que já tinha conquistado, e ganhei mais uma carga de medo acompanhada de um pouco de culpa. Culpa por não ter todas essas respostas.
Eu só queria passar uma imagem legal às pessoas. Quis não confundi-las, não aborrece-las, não provoca-las, e nisso tudo eu esqueci dos meus próprios sentimentos, das coisas que eu não quis fazer comigo, e de tudo que as pessoas poderiam me fazer: da forma que elas iam me julgar. Quis não pensar muito, não desistir das coisas que eu acreditava, mas uma pergunta vinha à tona todas as vezes que eu pensava nisso: ‘No que eu acredito?’ – Eu não sabia responder.
22.08.2010

O que te faz feliz?

Algumas vezes pensamos que felicidade é estar numa festa rodeada de amigos. Outras vezes, estar feliz é estar ao lado dos melhores amigos, conversando, vendo um filme ou fazendo nada.
O que realmente te faz feliz? Você saberia responder com toda a sinceridade? Você é mesmo uma pessoa feliz? Você se importa com a felicidade dos outros e colabora pra que isso aconteça?

Repense sobre o que é a felicidade e me diga, se encontrar a resposta. Estar sorrindo ou alegre não é ser feliz. Avalie.

19 de Novembro de 2010, 18:45 horas.

O Hóspede

Quando eu era mais nova as pessoas me diziam pra eu não me preocupar com ‘amor’,que ‘amar’ era somente pra adultos e que ia demorar pra que eu sentisse tudo que o amor nos traz de bom e de ruim.
Parece demorar mesmo,- eu concordei.Dizem que o amor vem pra ficar.E se desgostarmos do hóspede,ainda assim temos que abrigá-lo?É culpa minha vê-lo desgastar?
E ainda que as pessoas não soubessem me responder,uns ainda diziam,meio que sem tanto significado:
_ Quando ele vem,é por que você já está o esperando,e não há despedida sendo que o amor não precisa partir.E não há razão para isso,sendo que o amor é o que todo mundo espera.
Num desses dias,depois de já ter crescido,conheci uma pessoa.E ela fez com que meu mundo girasse,fez com que eu criasse asas e voasse.Naquele momento senti que as pessoas de minha infância estavam certas,e que talvez o hóspede houvesse chegado em minha casa,que eu deveria cuidar muito bem dele para que ele não sentisse a necessidade de mudar de pousada.
[...]
Com o passar dos anos,fui percebendo que aquilo que eu sentia era mais do que algo passageiro,era algo que queria aqui,sempre.
Era domingo.O dia estava lindo,e convidei meu hóspede a ir comigo tomar sorvete.Num sorriso vi que havia aceitado.No passeio pude perceber que as pessoas nos olhavam de um modo estranho,como se quisessem falar algo,mas apenas com um olhar de reprovação.Fiquei sem saber como agir,e meu hóspede me olhou querendo que eu fizesse algo.Eu não sabia o que fazer.
Fui então conversar com um dos sábios de minha infância:
-As pessoas me olhavam estranho,me reprovavam no olhar.O que estava errado comigo?Ou era algo de errado no meu hóspede?Por acaso,é por que ele não é da cidade,por isso que as pessoas o estranham?Diga-me.
Ele olhou em meus olhos e disse:
-As pessoas devem se conformar com a felicidade alheia.No entanto,não fazem isso.Elas esperam que as pessoas criem-se sempre do jeito que elas querem.Não há nada de errado com seu hóspede,mas como as pessoas são preconceituosas,elas não aceitam que seu hóspede seja tão igual a você.Está aí o motivo.
Então saí dali como se algo me apedrejasse,fiquei sem rumo.Por que as pessoas me tratavam assim?Não posso amar meu hóspede?Devo despejá-lo de minha pousada?E se ele se for,eu ficarei de bem com todo mundo?Por que eu tenho que escolher viver como todo mundo se existe as diferenças?Então para que elas existem?
[...]
Meu hóspede veio em minha direção e disse:- ‘sua pousada é sem dúvida onde eu quero ficar pra sempre.Não precisarei de uma casa se eu ainda puder me hospedar aqui’.E isso bastou.
As pessoas não precisam concordar com o que fazemos.Elas devem simplesmente aceitar,pois não há outro modo.Viemos para ser felizes,mesmo que não seja em nossa própria casa.
O amor nos hospedará em teu seio.

Entre cacos e cordas

 ‘Você pode tentar fingir que eu não estou aqui,mas duvido que consiga.Minha presença se nota a distância,e você não consegue disfarçar que pensa em mim até quando está com outros garotos.Eu sei da sua incapacidade e de sua fragilidade diante de mim,eu sei de tudo.’

Às vezes as pessoas acham que nos conhecem simplesmente por que fingimos que elas sabem. E nem todo mundo sabe fingir sem se ferir,mas não queremos que notem essa nossa fraqueza,por isso fingimos que somos fortes o suficiente pra conseguir nos livrar da dor,sem deixar que nos julguem e achem que somos fracos e incapazes.
Durante anos eu lutei pra conseguir ser como eu sou.Lutei por amor,lutei por ideais,lutei contra o fracasso e contra meus pesadelos.Durante anos eu fui o espelho,e agora sou os cacos.É o que pensam.As pessoas acreditam que se quebrarmos um espelho teremos 7 anos de azar.E eu acabei de quebrar um espelho,mas não vejo o azar.O azar existe se você acreditar,e se você não acreditar ele simplesmente ‘não será’.É a lei.
Eu era um espelho.Quando eu tinha 7 anos alguém me empurrou no chão e eu me quebrei em cacos.E quando eu tinha pouco mais de 19 também me empurraram e quebraram-me em 7 partes semelhantes.Cada parte foi se contorcendo de dor,até obter força o suficiente para se juntas às outras partes e se transformarem completamente em um espelho inteiro.Hoje eu me vejo refletida em mim mesma.
Aprendi que há duas cordas : uma é forte e a outra sou eu.E sempre foi assim,desde que eu comecei a entender o mundo,e desde que eu comecei a perceber que dentro do mundo estava eu,e dentro de mim havia um mundo,uma colheita que precisava ser regada,algo que não produzia nada se eu não regasse.
Eu não quero mais ser a corda que todos puxam,a corda que tanto se arrebenta. Quero mostrar que eu não sou tão forte,mas que também não sou um poço de fraqueza.
Realmente isso tudo está sem nexo algum.E eu tenho notado isso.Tenho percebido que as pessoas me julgam como um espelho,e alguns como uma corda frágil. Talvez eu seja mesmo a garota que se encanta com tudo que vê,ou uma garota da tevê. Não veja um cristal.
Não veja um espelho.
Não veja uma corda.
Não compreenda o que não se dá pra compreender.

05.04.2010

I believe in a thing called LOVE

O amor desafia você a se importar com o outro, com suas vontades e dores. O amor faz com que você se preocupe com o bem-estar da pessoa que está ao teu lado, sem pedir que essa pessoa fique, sem impedir que essa pessoa se vá. O amor quer desafiar nossa vontade, testar nossos limites e ver até onde podemos ir em nome da felicidade de uma outra pessoa, sem nos tornar infelizes e incapazes de sorrir. O amor é generoso o bastante pra não interferir no livre arbítrio do outro, custe o que custar.
O amor é paciente pra entender, é bondoso, mas quando não é correspondido pode magoar, pode machucar.
O amor não deve vir sozinho: deve vir com respeito, carinho, admiração, sinceridade, confiança e toda aquela lista de coisas boas. Sem isso não é amor, não é nada.
Quando o amor é sincero ele precisa de atitudes sinceras. Precisa ser vivido com toda a intensidade, precisa ser compreendido por todos ao nosso redor.

19 de Novembro de 2010

Neblina

A neblina cobria a serra. Pouco se via da imensidão que havia no horizonte, somente a brisa pra esfriar aquele coração. Um ou dois passos separavam-me dele. Eu caminhava, mas nunca chegava, sempre eram dois passos faltando ou sobrando. Insensata busca por um amor perdido, um amor que eu precisava encontrar (antes de partir).
Uma dor tomou conta de mim quando soube da doença que estava acabando com toda a vontade de viver que me restava. Ao pensar em morrer, pensei em não morrer sem deixar meu coração com alguém que eu amava. Precisava continuar viva dentro de alguém que me amasse também.
Todos ao meu redor sabiam que o meu amor estava naquela neblina, onde meus olhos não conseguiam chegar. E eu sabia que aquela neblina era o rancor que eu trazia dentro de mim, mas com dó de mim mesma por não conseguir arranca-la.
Queria dormir pra que a dor passasse. Quis gritar pelo teu nome. Gritei mas não me ouviu. Queria encontrar o amor antes de desmaiar de tanta dor. Algo corria em meu sangue como um vírus – era uma dor forte o bastante pra me fazer chorar. Quase caindo ao chão, vi teus olhos a me olhar. Era ele, o amor que eu procurava. Seus olhos eram lindos, brilhavam enquanto ele sorria dizendo que ia ficar tudo bem. Eu acreditava nele, eu não queria morrer nos braços de alguém que eu amava.
Talvez tenha sido ele o amor de minha vida, o amor de uma vida inteira. O amor que não me pedia nada em troca, e que poderia cuidar do meu coração como se fosse seu. Talvez ele ficasse melhor com meu amado ao invés de ir pro túmulo comigo.
Ele não me ouviu chamar, pois não gritei com a voz do coração – ele disse.
Eu vou tentar me esconder na serra para poder vê-lo mesmo que em dias de neblina forte. Meu coração o protegerá, assim como ele me protegeu de meus erros.
16.08.2010

Existe perfeição?

Esqueça as expectativas: os encontros perfeitos só existem em nossas cabeças, em nossos sonhos. Eles não passam de fantasias. O encontro ideal é aquele que une duas pessoas a ponto que eles percebam que já não conseguem mais ficar separados.
E começa a pensar se ‘pares perfeitos’ se encontram assim, com essa facilidade, se realmente existem ou se assim como os encontros perfeitos, aqueles idealizados, existem só em nossa cabeça ou se são reais mesmo. Se podemos tocar, senti-lo em nós como o sangue que em nossas veias corre.
O par perfeito talvez nem exista e a gente vai se deixando moldar ao modo do outro.

17 de Janeiro de 2011.

Mamãe

E todas as outras cartas que eu escrevi não foram lidas, muito menos, enviadas. Algumas nem chegaram a ser escritas. Já tentei escrever sobre o amor que eu sinto por você, mas de tão imenso, não cabe numa simples folha A4. Eu juro que eu faria o que fosse em nome de tua felicidade, que eu abriria mão das coisas que eu acredito por tua causa. Considero já ter feito isso algumas vezes, mas não tantas vezes como você fez. Eu tenho uma imensa gratidão por tudo que foi feito por minha causa, por todas as coisas ruins que teve que enfrentar e por todos os desafios pra cuidar de mim. Você é a coisa mais linda, a pessoa mais linda do mundo. É o meu amor, minha princesa, minha raiva, meu sonho de uma noite de verão. É o entardecer, o pôr do sol, os primeiros uivos do vento pela manhã. É o doce mais gostoso do mundo, o sonho lindo que Deus realizou em minha vida.

Parabéns por mais um ano de vida. Que esse ano possa ser repleto de bênçãos e realizações infinitas. Eu te amo.

Eu te amo e é pra vida toda, mamãe.

12/11/2010

Diálogo

-Isso é sobre mim e sobre o amor que eu carrego. É sobre mim e tudo o que eu vivo em aflição.
- Por que tanta aflição? O que eu te fiz de tão ruim?
Basta olhar em meus olhos e saberá. Provavelmente eu te amarei pra sempre, mas não quero que isso doa, não quero ter que passar pela vida aos prantos. Nunca pareceu que você realmente se importou comigo enquanto eu chorava.
Olhe ao seu redor, olhe como a grama está verde e como os pássaros cantam… Ouça o som que vem das árvores e saberá o que é estar apaixonado, o quanto é bom.
- Eu deveria dizer algo? Eu posso te amar, eu sei.
Não, não pode. Não peço que me ame, não posso fingir que acreditaria no seu amor. Não posso sofrer vendo você correr atrás de felicidade instantânea. O que eu quero é estar com alguém que esteja comigo nos momentos de dor, de alegria, de festa ou de fracasso. Não quero um simples amor, quero algo que você jamais poderá dar.
- Então, quer dizer, você balança ao me ver. É fato. Mas eu sinto muito, querida.
Balanço, mas isso não significa cair ou me rebaixar. Eu sei manter os pés no chão. Posso carregar esse amor comigo, mas eu prefiro que um outro alguém ocupe esse espaço que um dia foi seu. Não se ama somente uma vez, isso eu sei.
- Mas não se pode amar duas pessoas ao mesmo tempo, e se é amor de verdade não acabará tão cedo.
E quem disse que é de verdade?! Vai que não é. Talvez seja só aflição.
[...]

12.08.2010

Enredos

Tenho que admitir que tenho andado meio afastada de todos, até dos meus amigos de verdade. Tenho alguns problemas que somente eu posso resolver. Na verdade nem diria que são ‘problemas’, seriam apenas ‘confusões’ que têm acontecido e coisas que em diversas vezes eu não sei como resolver.
Ainda tenho coisas do passado pendentes, necessitando que eu as resolva ou que eu as esqueça de vez. A maioria delas se resume a uma única pessoa (que sou eu). São problemas gerados em minha cabeça, que confundem ainda mais o meu coração.
Tento programar minha vida assim como programo minhas saídas de fim de semana, sem perceber que isso não é tão possível, que há imprevistos em qualquer lugar, em qualquer rumo que eu decidir seguir.
Confesso que estive pensando na hipótese de mudar de cidade, de mudar radicalmente todos os meus hábitos até perceber que nada disso adiantaria, que meus problemas ou dúvidas serão sempre meus, sempre minhas companhias aonde quer que eu vá, que meus problemas serão resolvidos com o passar dos dias e não num piscar de olhos. Tem coisas que eu vou aprendendo, outras reaprendendo a cada dia. E eu me sinto muito feliz a cada vez que os resolvo.
Tudo que eu tentei esquecer (e as que eu esqueci) tudo vem à tona em meus sonhos (ou pesadelos), é como se não saísse da minha mente. Um amigo me disse que ‘são mágoas que precisam ser enterradas num lugar que eu jamais volte a freqüentar’ e eu concordo nisso tudo. Mas em qual lugar eu enterraria um amor mal resolvido? Em que lugar eu enterraria meus amigos-falsos?Teria lugar suficiente para enterrar todos eles? Pois são muitos, e são muitos os que se dizem meus amigos ainda, mesmo que eu já tenha deixado claro que não são. Vai saber o porquê disso tudo, talvez tenha adquirido certo amor em serem meus amigos-falsos pro resto da vida.
Já escrevi certas vezes sobre as pessoas que me cercam e sobre o pavor que tenho de algumas. Tem certas pessoas que devemos ter sempre o controle sobre elas, mesmo que não a tenhamos em nosso círculo de ‘best friends forever’, mas que de certa forma precisamos ter uma visão do que elas fazem. Tipo ‘conhecer melhor o inimigo’ e saber quais maldades eles podem vir a cometer contra mim. Preciso me defender e evitar que me machuque ainda mais, e eu tenho alguns ‘escolhidos’, ou eles é que me escolheram? Vai saber.
Sinceramente eu me sinto muito mal em conviver com algumas pessoas apenas por obrigação, mas por mais que algumas pessoas mereçam eu também não consigo maltratá-las ou ser totalmente indiferentes a elas. Talvez eu tenha um coração bonzinho batendo aqui dentro de mim, um coraçãozinho bobo que se maltrata ao invés de fazer isso com um outro alguém. Tenho tentado exercitar um pouco a minha paciência, agir de uma forma correta e tentar ser menos impulsiva nas minhas amizades, ter cautela nas escolhas de ‘com quem vou andar e com quem vou me relacionar’.
Há amigos que são da família, e eles sabem disso. Dizem que ‘amigos são a família que podemos escolher’ e isso é muito bom, é válido demais. E esses amigos compreenderão todas as minhas escolhas, mesmo que eu não compreenda as deles, é difícil viver longe e é difícil estar como estou.
Já prometi nem mais programar nada. Apenas viver.

10.08.2010

E não é fácil viver assim...

Eu estou com uma dorzinha chata aqui no meu peito, uma dor que sufoca, que me faz ter muitas incertezas sobre o que eu estou fazendo, se estou agindo certo ou não. As pessoas dizem que eu tenho uma paciência infinita, mas olha, ela já se esgotou há muito tempo. Não sei se você percebeu mas eu tenho andado meio rude ultimamente, dizendo coisas de uma forma que não costumava dizer. Não sei se você já parou pra pensar, mas eu penso muito nisso, no que eu quero realmente com você, no que eu planejo pra nós dois e são tantas coisas que demorariam anos pra vivermos e ainda assim apareceriam milhões de outras coisas.
Fiquei tão mal com tudo isso que joguei tudo pro ar, sem me importar com as conseqüências de tudo, mas não tem problemas. Eu nunca me arrependo do que eu faço.
Eu realmente quero acreditar que você não esteja inventando essa historia, usando isso como desculpa e acho que você não tem mesmo nenhum motivo pra isso. As coisas sempre foram tão fáceis. Era só você chegar e falar, eu compreenderia, certeza. Só que agora você vem me acusando de coisas que eu jamais faria e você deveria ter certeza disso. Deveria saber que eu NUNCA faria isso, que eu NUNCA seria tão egoísta e tão má a ponto de ameaçar as pessoas dessa forma. O que é pra ser meu será e ponto. Não tenho motivo nenhum pra isso, mas olha, você vai descobrir isso e espero que não seja tarde demais. Por que eu sei o que eu sinto por você hoje e até o que vou sentir amanhã, mas daqui a 1 mês ou dois talvez eu ainda não esteja esperando você chegar, talvez esse fio de esperança que tem aqui dentro de mim tenha morrido pra nunca mais ser ressuscitado. Você me entende? Eu sempre entendi você em tudo. Sempre te esperei, sempre te desculpei por tudo e sempre esperei somente coisas boas de você. Coisas que às vezes vinham até demais, em quantidades até exageradas me cobrindo de felicidade, me tornando uma pessoa melhor.
Só queria que soubesse que se for pra ficarmos juntos, vamos ficar. E se não, fazer o quê. Mas se for pra voltar, tudo vai ter que mudar. Não sei se tudo, mas MUITA coisa vai mudar. Pensei, repensei e vi que pra gente ser feliz de verdade devemos modificar essas coisas: eu mudar as coisas que você não gosta e você fazer do mesmo jeito, mudar o que não me agrada, não em você mas em algumas coisas que acontecem, que conversaríamos sobre isso depois. Não é o momento. Não é agora. Não sei.
E quando eu disse que eu gostava de você, que eu estava apaixonada eu não estava mentindo, mas você não acredita. Você não acredita em mim.

O que eu mais queria era o meu presente de Natal: sua confiança em mim. Mas isso não se pede, se ganha. E ainda há muito o que dizer.

23/12/10